12 erros na implementação de OKRs
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Value Bridge · 23 de julho de 2020

A metodologia OKR utilizada no planejamento de curto prazo ajuda a equipe a visualizar os objetivos que devem ser atingidos e como cada um deles está sendo realizado, por meio de métricas claras.

Depois de entender o que é o OKR (7 mitos e verdades sobre a metodologia OKR) e dos benefícios da utilização desta metodologia ( 17 motivos para implantar os OKRs), gostariamos de usar nossa experiência e mostrar 12 erros na implementação dos OKRs.

  1. Criar OKRs desalinhados de metas de longo prazo: toda empresa necessita de algumas metas estruturais de longo prazo. Quer seja faturamento, receita recorrente, ou qualquer outra que sustente o negócio, recomenda-se que este seja o início de todo processo de OKR, já que, só após o estabelecimento destas metas de longo prazo é que se inicia o ciclo de planejamento trimestral utilizando os “Objectives” and “Key Results”
  2. Criar muitos OKRs: o importante em toda criação de medição de desempenho é o foco correto naquilo que é importante. A utilização de uma lista infindável de OKRs só vai complicar a gestão de seu negócio. É sempre importante lembrar que, neste caso “menos é mais”.
  3. Definir Key Results que não sejam mensuráveis: no anseio de engajar todo mundo, utilizar métricas que não sejam realmente mensuráveis ou então que não agreguem valor, por exemplo: número de reuniões feitas, número de artigos elaborados etc. O importante é gerar resultados que façam realmente a diferença para o negócio. Recomenda-se não utilizar OKRs aspiracionais em grande número.
  4. Incluir tarefas como Key Results: incluir atividades rotineiras como KRs da pessoa, exemplo, fechamento de resultados, entrega de informações etc.
  5. Definir OKRs top-down: deixar de envolver as pessoas na definição dos OKRs é o início do fracasso.
  6. Criar apenas objetivos individuais: é importante ter OKRs da organização, da área e das pessoas e, principalmente, que eles estejam alinhados entre si.
  7. Objetivos dessincronizados entre os membros de equipe: é comum que cada membro da equipe defina seus OKRs e não seja feito um alinhamento dos OKRs das pessoas entre si. E, o líder, deve sempre assegurar que este alinhamento também resulte num feedback de desempenho conforme a apuração dos “KR”s for sendo feita.
  8. Definir um OKR sem Responsável: todo objetivo e toda métrica obrigatoriamente deve ter um responsável, que garantirá a apuração do valor realizado e liderará o estabelecimento de planos de correção para os desvios.
  9. Esquecer as rotinas de acompanhamento: é imprescindível ter uma rotina adequada de acompanhamento dos resultados e dos planos de correção. Recomenda-se semanal ou quinzenal, mas, não maior do que mensal. Além disso, é muito importante comemorar as pequenas conquistas.
  10. Deixar de analisar desvios: toda métrica deve ter uma análise consistente. Por mais que o OKR seja uma metodologia ágil, dedicar um tempo em entender os desvios analisando os fatos, causas e ações é importante tanto para o estabelecimento dos planos de correção, quanto para o replanejamento em períodos posteriores.
  11. Implementar OKRs em todas as áreas: por mais que seja tentador utilizar esta poderosa metodologia para refazer o planejamento em toda a organização, existem áreas de controle (exemplo: contabilidade, financeiro, jurídico etc), onde é difícil o estabelecimento de uma rotina de replanejamento trimestral. Nestas, é recomendável que seja utilizado o modelo anual de planejamento. Áreas de negócios, projetos, ou “squads” são áreas onde tipicamente a metodologia dá melhores resultados.
  12. Utilizar os OKRs para pagamento de bônus: como existe uma tolerância com o não atingimento de 100% nos OKRs, utiliza-los como base no modelo de apuração de bônus pode gerar uma desmotivação no médio prazo das pessoas. Recomenda-se sempre ter algumas metas que norteiem o pagamento das remunerações variáveis da organização.

 

É importante destacar também a importância dos planos de correção. Uma boa análise necessariamente gera um plano de correção de desvios. Priorizar todos os principais problemas e fazer ações consistentes de correção é o que vai garantir que o ciclo de “planejamento, acompanhamento, aprendizado” estará completo.

 

Quer saber como implementar o OKR em sua organização? Entre em contato conosco. Teremos o maior prazer em poder entender seu desafio e recomendar a melhor solução.

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